quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cozinha Clássica Francesa, parte final.

Ou seria o começo de tudo, o começo do fim da minha vida? Hoje foi o último dia de aula prática no curso de Cozinheiro Chef Internacional. É claro que não acaba aqui! Este foi um retumbante começo. Foram onze meses cozinhando quase todos os dias. No meio de gente que gosta e, em tese, sabe cozinhar. Se bem que eu me refiro aqui aos companheiros de praça, Tina, Gustavo e Luiz, quem tive o incomensurável prazer de conhecer e a sorte de nos aproximarmos. Até parece que foi ontem que ficavamos bebendo aqui em casa nas quintas-feira até mais tarde, com receio de acordar meio ressaqueado. Mas sempre, sempre tinhamos um código, um ficava para salvar a praça. E nunca deu errado. Nem na feijoada, quando vi neguinho chegando bêbado de pouco dormir e muito beber. Amizada forjada no álcool, risadas, panelas e fogo. Vou sentir falta de vocês seus putos! Mas não admito que isso aconteça, por isso quero estar próximo de vocês! Não vai ter despedida, só terá começos, nada de fim. Sempre adiante. Muito obrigado praça 2! Muito obrigado Gustavo, meu novo irmão! Muito obrigado, Tina, nova irmãzinha! Muito obrigado, Luiz!!!

Ontem, a praça 2 estava uma bosta, e lá estava a Ludmilla, nossa professora querendo mostrar seus pupilos para o amigo cozinheiro francês.  Demos vexame. Hoje foi outro dia. Se ontem foi "o que aconteceu?", hoje foi "isso está uma delícia (em francês)". O magret de canard não servia nem para rosbife. Mas hoje o souflê de café matou a pau. O de queijo nem vou mencionar, se eu não tiro foto no início, não tem para mostrar. A sopa de cebola, matou a pau e o peixe com escamas de batata tava bom. Ah, teve o sorvete de ameixas e armagnac que, u-la-lá!

Destaco parte da leitura da professora para a praça: "vocês buscam a perfeição". Daí torno ao outro mestre que tivemos, Bruno Rios, cujo bordão é: "dá para melhorar, sempre". Como numa ferradura, nosso percurso mineral deu uma volta e nos mostrou que não podemos nos esquecer de onde viemos, do básico. Aliás, faço copiosos elogios a professora Ludmilla Fonseca, cuja obsessão pela perfeição perpassou por todas as aulas, impondo um ritmo e nível altos, sem mascarar a realidade com afagos e apontando com exatidão os pontos fortes. Perfeição e sinceridade, eis dois ingredientes principais da nossa receita. Muito obrigado Ludmilla!

Pato com laranja.

Magret de canard

Salmão Pojarski

Souflé de Três Queijos

Gourgetes

Sopa de Cebola

Souflê de café

Rougé en Écailles de Pomme du Terre
(Trilha na telha de batata)

Ao fundo: Luiz, Maeta, Eu, Clodomira, Francês, Emanuel e Ligia
Na frente: Gaeta, Tina, Lydiane, Ludmilla, Ana Priscilla, Almerinda e Fábio

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