Eis um gênio do cinema. E as duas obras dele são igualmente genais, Meu Tio e Tativille. Meu tio fala sobre a modernidade e o tradicionalismo francês bem como relações familiares e tudo mais. Mas e no Tativille, filme perfeito, sucesso de crítica e fracasso de público é que ele vai além, muito além. Esse filme nos ajuda a entender nossa condição moderna e até pós moderna sem ter de encarar a Hanahh Arendt ou mesmo Jacques Derrida. Acho que é por isso que eu não ficava boiando nas aulas do doutorado que frequentara na condição de aluno ouvinte.
Mas tornando ao filme, tem uma cena, meio longa aliás, que é muito bem feita, a do restaurante: a coisa toda começa super formal, certinha, afinal se trata de um restaurante francês, chique e coisa a e tal. Só que no desenrolar dos acontecimento aquilo vira de cabeça para baixo e quando você menos percebe ele transforma um ambiente acético e esterelizado, típico dos restaurantes finos em algo surreendente. Vale a pena um click.
Essa é a primeira parte
Essa é a segunda parte
Em tempo, essa cena me lembrou de um outro filme, Um Convidado Bem Trapalhão, mas desse eu falo outro dia.
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