Continuando a saga do CCI, após o evento de final de ano, fui me encontar com meus pais em São Paulo, onde demos uma boa andada por restaurantes e coisas afins. Mercadão, Kinoshita, Bar da Dona Onça e Feira Andina.
Primeiro nos encontramos no mercadão e como não poderia ser comemos um pastel de bacalhau, bolinho de bacalhau e sanduíche de pernil. Nada de mortadela. A noite fomos no Kinoshita, logo na chegada, perguntei pelo Chef Murakami, que nos atendeu de maneira mais do que simpática. A essa altura já tinhamos pedido o menu degustação, após uma breve conversa sobre comida, amigos e formação acadêmica, ele anunciou que faria um "up-grade" no menu, de seis pratos para nove. Aí começou o jantar: - espinafre branqueado; shot de ovas, ovo e tabasco; sushi de atum, salmão com manteiga trufada, um molusco de nome esquecido e enguia; sashimi de salmão com vegetais crocantes, salmão com natto e misô (receita da avó do Murakami, originária da ilha de Hokkaido); Kobe beef; tempura de camarão e legumes e sorvete de café e um moti com ganache de chocolate, que recebe o nome de peitinho. Entre um prato e outro aparecia o Murakamisan, esbanjando simpatia e alegria. De longe ele orientava toda a brigada, sobretudo para manter o alto astral na cozinha e salão. Ele fazia um gesto para todos sorrirem enquanto trabalham. Isso marcou muito, afinal não dá para cozinhar emburrado ou enfezado. Além disso, explicou aos meus pais a beleza do arroz para sushi e o que é a simplicidade complexa da cozinha japonesa. Ao fim, saí daquele restaurante um homem diferente. Sim, o Kinoshita traz uma experiência única. Deixo aqui meus complimentos públicos ao Murakami, pelo trabalho, pela personalidade e carinho demonstrado. Arigatou Murakamisan.
No dia seguinte, fomos almoçar no Bar da Dona Onça, que fica no centrão de São Paulo, para ser mais exato, no edifício do COPAN. Com o Jeferson e Janaina Rueda, o bar é um ponto badalado em São Paulo. Descolado e barulhento, moderno e retrô, o Bar da Dona Onça prima pelos drinks e massas, bem como os pratos mais prosaicos. Minha mãe foi de contra-filé e fritas, eu pedi uma feijoada, muito boa por sinal e meu pai, quando eu disse para ele que tinha dobradinha ele se amarrou no prato!
A tarde dei um pulo na Tag and Juice, para variar. Sempre que estou em SP eu vou lá para dar um oi para o Pablo, Billy e uns amigos, Netão, Pulice "et caterva". Lá eu via a Velorbis, uma bike retrô alemã. Como diria o Guilherme Caldas, dá vontade de passar manteiga e comer assim mesmo.
A noite iriamos num outro restaurante fodaparacaralhoetal, mas optamos por uma pizza. Tranquilo. No domingo me despedi dos meus pais e fiquei por lá até ao meio dia, pois voltaria para Águas de São Pedro. Mas antes me encontrei com o Checho Gonzales na Estação Armênia do metrô, e fomos até a feira andina. Lá comemos saltenha, comprei umas coisas bem interessantes: batata desidratada, milho azul, pimenta defumada e assim por diante. Tinha conhecido o Checho no gastronomiadas em Águas de São Pedro e ficamos de tomar uma cerveja quando fosse a São Paulo. Finalmente deu certo, conversamos sobre muita coisa e foi bem interessante tudo. Infelizmente não deu para ficar mais por causa do horário de retorno para Águas, mas da próxima vez espero que dê certo. Valeu Checho!!!!
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O pai escolhendo o vinho, um Chardonnay Italiano, mas o nome vou ficar devendo. |
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Espinafre branqueado |
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Cozinha kappo |
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Carlito e Carmita |
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Kobe beef |
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Sorvete de café e peitinho |
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Eu e Murakami |
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A fachada do bar, que fica no térreo do COPAN |
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Santiago, mafia style |
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Paizão esperando a dobradinha |
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Mãezinha do coração e seu sorriso encantador. |
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Dobradinha |
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Velorbis na Tag and Juice |
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Batatas desidratadas |
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Milho preto, com ele se faz chicha morada |
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Milho branco seco, batata desidratada, favas e milho preto |
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Checho e uma banda peruana! |